18 de nov. de 2010

O Primeiro Amor - O Vínculo Mãe-Bebê

O Vínculo Mãe-Filha(o) é o protótipo para de todas as formas de relacionar e amar.

The First Love

Ângela Maria Amâncio de Ávila

Psicóloga - Consultora em Aleitamento Materno pelo IBLCE

Esse artigo mostra que o ser humano ao nascer precisa se apegar e receber cuidado afetuoso e sustentador dispensado por um adulto comprometido com a satisfação de suas necessidades essenciais à sua sobrevivência, desenvolvimento posterior e constituição psíquica.

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"Parto é só alegria"

"Parto é só alegria"
15/06 - 12:49 - Luísa Pécora
link:
http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia_saude/2008/06/15/parto_e_so_alegria__1361241.html

O que mais assusta as mulheres ainda é a dor do parto, motivo que levou a dona de casa Priscila Santos, 24 anos, a contrariar o médico, que indicava parto normal, e pedir cesárea em suas duas gestações. Na segunda cirurgia, a cicatriz ficou infeccionada, o que lhe causou 25 dias de muita dor. Nem isso fez com que ela se arrependesse da escolha.

“Só não faria a cesárea se fosse proibida”, diz Priscila. “Eu até admiro as mulheres que têm parto normal. Precisa ter muita coragem, coisa que não tive e não tenho.”

A doula Carla Cristina garante que a dor do parto pode ser manejada com ambiente calmo, luz menos agressiva, massagens, mudança de posição, acupuntura, cromoterapia, água morna e apoio emocional tanto do marido quanto dos profissionais envolvidos.

A ginecologista Carolina Ambrogini aprova o trabalho das doulas e também acredita que uma mulher bem orientada sofre menos durante o parto. “As contrações são de fato muito dolorosas, mas hoje já temos anestesia de parto, não é uma coisa que não dá para suportar”, explica. “A mulher que já vai assustada, acreditando no que colocaram na cabeça dela, não se mantém lúcida e se desespera com qualquer dor.”

Os relatos de algumas mulheres podem servir de incentivo para quem tem sente medo. Alessandra Godinho, 29 anos, doula, educadora perinatal, consultora em aleitamento materno e mãe de dois filhos, é categórica: “Parto é só alegria”, classifica ela, que compara as sensações do parto com as provocadas por uma relação sexual.

“Assim como ter uma primeira relação sexual pode doer, também existe possibilidade de prazer. O parto é um evento sexual, social, espiritual e fisiológico, um rito de passagem onde uma mulher se torna uma mãe”, conclui, recomendando às gestantes o documentário “Parto Orgásmico”, que pode ser assistido no site www.orgasmicbirth.com



A advogada Adriana Poças Rezende, 38 anos, reforça o coro com o relato de seu parto que, depois de muita divergência com a médica que insistia na cesárea, foi realizado em casa, em uma espécie de piscina que a doula armou em seu banheiro, embaixo do chuveiro. “A dor não é pouca, mas passa. As três últimas contrações, quando acabaram, foram prazerozíssimas. Na hora da expulsão, gritei ‘é agora’ e não senti absolutamente nada”, conta ela, que diz ter tido não um, mas três orgasmos durante o parto. “Três orgasmos e recebi meu filhote sem remédios, anestesias, mãos estranhas e luvas geladas”, completa.

Segundo a ginecologista Carolina Ambrogini, a sensação de prazer é causada porque, durante o parto normal, ocorre uma grande elevação de um hormônio chamado ocitocina, que é associado ao orgasmo e responsável pela contração do útero.

E até quando o assunto é vaidade as defensoras do parto normal têm argumentos. Segundo a doutora Lena Peres, a mulher que não faz cirurgia pode voltar as atividades físicas mais rápido, e já começar a queimar os quilinhos ganhos durante a gravidez. Ser natural tem suas vantagens.

1 de fev. de 2010

Gisele Bündchen conta como foi o parto normal e diz não ter babá

(Clique na imagem)



Gisele Bündchen conta como foi o parto normal e diz não ter babá

Fantástico traz entrevista exclusiva com a supermodelo brasileira, uma das mulheres mais belas do mundo. Ela revela que teve o filho de parto natural, dentro da banheira de casa e sem anestesia.

30 de jan. de 2010

Relato de Parto Natural

(Nota: Graciela teve sua primeira filha por cesariana. Seu segundo filho nasceu de parto natural com apoio do pai e uma doula.)

Relato do Parto natural do Pedro
Graciela de Souza Oliver

Existem várias formas de tirar um filho de sua mãe. A primeira delas é uma cesárea. É certo que há casos em que essa intervenção cirúrgica pode e deve ajudar. Mas quando ela é realmente necessária? Quem decide isso? Como é possível decidir sobre isso, quando muitas mulheres não sabem nada sobre o que é parir? Quando toda uma cultura feminina sobre parir está desarticulada das instituições da vida moderna? Está a cultura médica hospitalar cumprindo com esse papel? Não!

A ciência médica tem invadido as nossas vidas pela nossa própria procura. Procuramos uma vida plena, sem doenças, sem dores, com alívios imediatos. A morte não é mais tão inexplicável e imprevista. Morrendo no hospital destacam-se nas notícias as mortes fatais, horrendas e originadas na violência. Não queremos ver isso. Todo mundo sonha com uma morte tranqüila, em casa, numa inspiração lenta.

Entretanto, o mais comum é no hospital. Vemos familiares à espera diária por algumas horas de visita na UTI. Todo esse tempo e espaço para a morte, infelizmente não existe para nascer nos hospitais modernos. As mulheres não querem sofrer ou tem medo da dor do parto. Há uma forte relação entre dor, doença e morte na nossa sociedade.
Por outro lado, com o forte apelo sexual ao corpo feminino é vergonhoso expor o corpo no hospital. A não ser que ele esteja doente.

Nesse contexto é difícil acreditar que uma mulher possa chegar ao hospital com dor, ensangüentada, em um roupão apenas, sem poder explicar ao médico, durante as contrações, que ela está ali feliz. Ninguém acreditará que estava tudo bem no seu íntimo, que ela não precisará se render aos anestésicos.

Quando ouvimos histórias sobre parto normal achamos que isso é coisa do passado ou de algum lugar distante. São narrativas únicas, com detalhes improváveis e explicações não tão comprovadas pela ciência.

Já a cesárea é certa, é fácil para a mãe, é rápido, é limpo e indolor. Ela não faz nada.
Mas mãe nenhuma que passou por uma desnecesárea, como eu, poderá se desfazer da frase: - e ai ele tirou o bebê... Esse sentimento é absolutamente não natural numa hora de nascer! Para não falar de outras conseqüências para a mãe e o bebê nascidos de cesárea.

Eu acredito que nós mulheres estamos muito mal informadas e nos omitindo em nosso poder de “parir” e de compartilhar essa experiência. Eu pude, numa segunda gravidez, já melhor informada e acompanhada de uma doula, deixar meu corpo e o do bebê controlar a cena. O médico assistiu. Se essa é uma situação pouco confortável aos médicos, que estão acostumados a intervir, que nasçamos em casa ou em maternidades conscientes! Afinal, é preciso “dar a luz” em tranqüilidade para que possamos apagá-la também. Então, escrevi a poesia abaixo para encorajar as futuras mães e acharem seu caminho de luz.

Aos bem nascidos
Hoje abracei meu filho. Foi como se eu estivesse em casa.
Seu corpo tão pequenino aconchegou-se ao meu. Eu era a casa dele também.
Lembramos de tudo, de quanto nos amamos e somos capazes de amar.
Esse encontro de segundos foi um alento e um recomeço.
Sempre estaremos lá, um para o outro, indiferentes às atribulações da manutenção da vida. Basta para isso um pequeno momento, um carinho, uma necessidade mútua de encontrar. Encontrar a paz!

Hospital Privado X Hospital Público

Parto Normal X Cesárea

A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde recomendam uma taxa máxima de 15% de cesáreas para que a intervenção cirúrgica seja benéfica para mãe e bebê. Essa entidades também alertam que taxas muito além são prejudiciais, pois como qualquer cirúrgia, a cesariana tem seus riscos e benefícios. A cesariana serve para salvar vidas de bebês e mães, que estão em risco mas, devemos questionar a utilização dessa cirúrgia. A cesariana corta 7 camadas do corpo da mulher para chegar até o bebê.

Informe-se sobre as condutas da instituição, antes de fazer a sua escolha..


O que é o Parto Ativo?

Parto Ativo
guia prático para o parto natural
por Janet Balaskas


Descubra o Parto Ativo:


O livro pode ser encontrado na Editora Ground


Leia a versão on-line do livro clicando aqui